O Rotary Club de Brasília, a instituição rotária mais antiga e respeitada da capital federal, vivenciou uma noite de grande significado e emoção no último sábado, 29 de junho de 2025. O evento marcou o encerramento da 67ª gestão, liderada por Toni Duarte, e a transição para a nova presidência, agora sob o comando de José Fernando Vilela. A cerimônia não apenas celebrou as conquistas passadas, mas também reafirmou o compromisso perene do clube com os pilares de serviço e solidariedade que o definem desde sua fundação em 1958.
Com um discurso carregado de emoção, gratidão e uma visão clara para o futuro, Toni Duarte revisou seus dois anos à frente do Rotary Club de Brasília. Ele destacou a rica história do clube, que, assim como a própria capital, surgiu em um período de sonhos audaciosos e grandes transformações. Duarte fez questão de rememorar os 33 fundadores, liderados por figuras emblemáticas como Ernesto Silva, que plantaram as sementes do rotarismo no coração do Cerrado, inspirados pela visão de Paul Harris, fundador do Rotary International. "Essa chama, que arde há quase sete décadas, continua viva, pulsante e mais forte do que nunca, graças ao empenho de cada um de vocês", afirmou, dirigindo-se aos companheiros e companheiras presentes.
Durante sua liderança, Toni Duarte impulsionou um período de renovação e significativo impacto. O clube se abriu para a chegada de novos membros, promovendo uma diversidade de ideias e energias, sem nunca perder de vista os valores fundamentais da instituição. A execução de inúmeros projetos sociais e humanitários foi um marco de sua gestão, tocando vidas e transformando realidades tanto na comunidade brasiliense quanto em outras regiões. "Cada sorriso que ajudamos a reacender, cada mão que estendemos, cada projeto que concretizamos é um testemunho do poder transformador do trabalho conjunto", enfatizou o ex-presidente.
Em um gesto de humildade e confiança, Toni Duarte passou a liderança para o presidente eleito, José Fernando Vilela. Ele expressou sua plena convicção de que a próxima gestão será repleta de conquistas memoráveis. "Você assume a liderança de um clube fortalecido, unido e pronto para novos desafios", declarou, desejando sucesso ao sucessor e garantindo a continuidade do legado rotário.
Um dos momentos mais tocantes da noite foi a homenagem à sua esposa, Maria José, carinhosamente conhecida como Zezé. Toni reconheceu publicamente o apoio incondicional dela como um pilar essencial para o sucesso de sua gestão. "Sem você, Zezé, o pioneiro não brilharia com a mesma intensidade que brilha hoje", declarou, com profunda gratidão.
Ao concluir sua fala, Toni Duarte descreveu o Rotary Club de Brasília não apenas como uma instituição, mas como "um legado vivo, um farol de esperança". Ele convocou todos os presentes a seguirem juntos, servindo para transformar, e deixou um desejo claro: que o clube continue sendo, por muitos anos, o coração pulsante do rotarismo na capital do Brasil.
O encerramento da cerimônia foi agraciado por um momento de grande beleza e emoção: a apresentação inédita da Banda de Música do Colégio Dom Pedro II. Composta por 52 talentosos alunos músicos e acompanhada pelo grupo de Guarda-Bandeira com apresentação de armas, a banda executou com maestria os hinos da Bandeira e o Nacional Brasileiro, seguindo uma tradição solene do clube em seus atos festivos.
Fundada em 2002, a banda simboliza o poder da união comunitária entre colégio, pais e funcionários. A entrada triunfal da Guarda-Bandeira, com sua precisão e elegância, coroou a noite, reforçando o espírito de patriotismo e celebração que envolveu todos os presentes, deixando uma marca inesquecível no evento.
O discurso de Toni Duarte e toda a festividade não apenas celebraram as conquistas de uma gestão exitosa, mas também reforçaram a essência do Rotary: a união em prol de um mundo melhor. Sob sua liderança, o clube se consolidou como um símbolo de solidariedade e serviço, pronto para escrever novos e promissores capítulos em seus 67 anos de história. Como ele mesmo concluiu: "Viva o Rotary Club!"